Demonstração Técnica na Usina DIANA

DIANA TESTA NOVA TECNOLOGIA DA MASSEY FERGUSON PARA RECOLHER PALHA DE CANA

 

No mês passado, a Diana juntamente com a concessionária Massey Ferguson de Penápolis, a Disma Tratores, testaram um novo método de enfardamento da palha de cana-de-açúcar, um resíduo volumoso da colheita mecanizada ainda pouco utilizado pelas usinas, terá grande importância para a bioeletricidade e o desenvolvimento do etanol celulósico, de segunda geração.

A retirada de uma parte da palha que normalmente é deixada no campo, sem dúvida, pode ser útil futuramente para a produção de etanol celulósico, mas acreditamos que antes disso o principal destino dessa palha será a produção de energia elétrica, deixando o bagaço como matéria-prima primordial para a produção de etanol celulósico.

O novo sistema permite recolher grandes quantidades de palha em pontos distantes com eficiência e mobilidade. Os fardos, que pesam em média de 450 a 500 quilos, podem ser utilizados para geração de bioeletricidade ou, no futuro, para produzir etanol celulósico.

 

 Energia adormecida nos canaviais
Estudos sinalizam que somente a bioeletricidade sucroenergética - produzida com o bagaço e a palha da cana-de-açúcar – tenha potencial para gerar excedentes de mais de 13 mil MW médios anuais até a safra 2020/21, ou quase três vezes a garantia física atribuída à usina Belo Monte, sendo a palha responsável por quase 50% desse potencial.
Segundo analistas, países como os Estados Unidos, Japão e alguns países europeus, que não tem terras livres para ampliar o cultivo de plantas que produzem restos que servem como matéria-prima para a produção do etanol celulósico, tem muito a ganhar com o desenvolvimento da nova tecnologia de enfardamento. No caso do Brasil, a disponibilidade de terras e de grandes quantidades de matéria prima como folhas, bagaço ou palha a baixo custo deixam o país em situação vantajosa.

 

Os testes na Diana foram realizados num primeiro momento para utilizar a palha para ser queimada nas caldeiras juntamente com o bagaço para produção de energia e cogeração.

O grande diferencial do enfardamento é a econômia que a operação propicia. Atualmente os fardos são utilizados por poucas usinas e a energia produzida é de aproximadamente 0,8 a 0,9 MWh por tonelada de palha.

O grande desafio que teremos pela frente é que aumentaremos ainda mais o trafego de equipamentos pesados nos canaviais e consequentemente a compactação, diminuindo assim a longevidade dos nossos canaviais.

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